TESTE DE CAMPO COM “DRA” DORF SR1642 É APROVADO PARA USO EM OLEODUTO DE LONGA EXTENSÃO NA ÁSIA

Sumário

Introdução

Um grande cliente na Ásia, opera um oleoduto de petróleo bruto para transportar petróleo de um Terminal de Derivados de Petróleo para uma Refinaria. O comprimento do oleoduto é de cerca de 1014 km com estações de bombeamento intercaladas para realizar uma transferência mais rápida do petróleo. O objetivo do teste de campo foi demonstrar a eficácia do agente redutor de atrito, também conhecido como DRA (drag reducer agent) DORF™ SR1642 no aumento de vazão de transferência. Esperava-se que uma melhora no fator de arrasto (%DR) na faixa de 25% a 35%, conforme as simulações iniciais, aumentaria o fluxo (%TI) em cerca de 15% a 19%. A fórmula aplicada para o cálculo do fator de arrasto é a seguinte:

Delta P = Queda de pressão inicial sem DRA

Delta Pp = Queda de pressão com DRA

%DR = %Redução de arrasto obtida com a ajuda do DRA

O %DR é utilizado para calcular o aumento na taxa de transferência (%TI), usando a fórmula abaixo:

Principais Destaques do Teste

(1) Observou-se melhora na redução do fator de arrasto de 26% a partir do momento em que o produto DRA foi injetado na tubulação entre a Estação de Bombeio #4 (ST4) e a REFINARIA (REF).

(2) A vazão foi aumentada em média 40 m3/h, isto é, de 1732 m3/h para 1772 m3/h com vazão de pico de 1795 m3/h.

(3) As pressões na Estação de Bombeio #4 (ST4) foram reduzidas de 69 kg/cm2 para 54 kg/cm2 durante a aplicação do DORF SR1642.

(4) A redução do arrasto e a melhora do fluxo observadas durante o período experimental foram limitadas pelo encerramento da injeção do produto DORF SR1642. Estes não representam os valores finais ou o potencial máximo que pode ser realizado com base no uso contínuo do produto. Este fato é visto a partir da representação gráfica das curvas “% Redução de Atrito” e “Pressão Estação #4” que não mostram uma tendência a atingir seu valor estável, mas são vistas a melhorar continuamente durante a fase de injeção.

Planejamento do Teste de Campo

O teste foi iniciado em 13 de novembro às 15:20 h em ambos os locais (ESTAÇÃO 4 e ESTAÇÃO 5). A dosagem para o experimento foi fixada em 10 ppm para ambos os locais. A injeção de DRA foi interrompida na ESTAÇÃO #5 (ST5) no dia 16 de novembro às 11:30 h e retomada às 17:30 h de 17 de novembro. Isso foi feito para ver a eficácia da injeção do produto na Estação #4 (ST4) até a REFINARIA sem qualquer injeção na Estação #5 (ST5).

O teste de injeção do DRA na Estação #4 (ST4) terminou no dia 19 Nov às 17:00 h e na Estação #5 (ST5) no dia 21 Nov 10:00 h. O tempo típico necessário para o escoamento do petróleo bruto de ST4 para ST5 é de cerca de 51 h a uma vazão de 1700 m3/h para cobrir cerca de 201 km no oleoduto de 30″ de diâmetro, e o tempo necessário para o petróleo fluir da Estação #5 (ST5) para REFINARIA é de cerca de 56 h a um fluxo de 1700 m³/h para cobrir 220 km no oleoduto de 30″ de diâmetro. Normalmente, leva aproximadamente 107 h ou 4,5 dias para que o petróleo bruto passe pela Estação #4 (ST4) até a refinaria.

Linhas de Base para Avaliação

Vazão: 1732 m3/ h

O Delta P (kg/cm²) em cada seção no início do estudo foi o seguinte:

Com base nos dados de linha de base acima, o gráfico abaixo mostra o perfil de altitude e localização das respectivas Estações de Bombeio.

Gráfico 1 – Perfil de Altitude do Oleoduto

Desempenho

O Gráfico 2, a seguir significa a redução de atrito alcançada ao longo do oleoduto da Estação #4 (ST4) até a Refinaria e o consequente aumento da vazão. A injeção química iniciou-se na Estação #4 (ST4) aproximadamente 50 horas antes das 15:20 h, permitindo assim a distribuição do DRA entre a Estações 4 e 5. O teste terminou no dia 19 de novembro às 17:00 h quando o produto químico foi descontinuado na Estação 4 (ST4). A redução do arrasto de fase transitória usando DORF SR1642 foi calculada em 26%.

Gráfico 2 – Injeção de DRA da Estação 4 (ST4) para Refinaria (REF)

O Gráfico 3, representa a pressão de descarga na Estação #4 (ST4) em comparação com o fluxo bruto com e sem DRA. A pressão de descarga diminui aproximadamente 21% (pressão inicial em 69 Kg/cm2 e pressão final em 54 kg/cm²). A pressão começou a reverter assim que a injeção de DRA foi interrompida. O aumento do gradiente de pressão após a interrupção da injeção primeiro na Estação #4 (ST4) e depois na Estação #5 (ST5) também é claramente visto no gráfico, sendo o aumento da pressão muito rápido quando a injeção é interrompida em ambos os locais. A mudança no Delta P significa que o agente redutor de atrito ajudou a reduzir a contrapressão em toda a linha permitindo um bombeio a uma taxa de fluxo mais alta.

Gráfico 3 – Pressão de Descarga x Vazão de Petróleo

No entanto, como o ensaio está limitado à seção Estação #4-Refinaria e não a todo o oleoduto, o aumento da vazão não se relaciona proporcionalmente ao %Redução de arraste. O Gráfico 4, mostra o % de redução do arrasto em cada válvula de seção (SV#) após o tempo de enchimento inicial da linha a partir da Estação #4, até que o produto químico se esgotasse. No ponto de exaustão química, a redução de arrasto observada está na faixa de 28% a 35%. Isso representa uma fase transitória e não a redução final de arrasto possível, como visto pelas tendências crescentes.

A redução máxima do atrito é atingida de forma assintomática e só pode ser avaliada após o uso contínuo do produto. Também foram analisados os dados em cada válvula de seção e a correspondente redução de atrito observada. Estes corroboram a eficácia da DRA aplicada durante o período experimental limitado.

Gráfico 3 – Redução de Atrito em Válvulas de Cada Estação

Conclusões

Com base em ensaios de campo pode-se concluir:

O produto DORF™ SR1642 demonstrou desempenho de 26% na dosagem de 10 ppm durante o período de seis dias de teste. Isso representa uma fase transitória e não a redução final de arrasto possível. A redução máxima do arrasto é atingida de forma assintomática e só pode ser avaliada após o uso contínuo do produto.

O produto DORF™ SR 1642 também ajudou na redução da pressão de descarga na Estação #4 em aproximadamente 21%, o que também significa uma queda na contrapressão em toda a tubulação. Novamente, este não representa o potencial final e é o valor obtido no ponto de exaustão química.

A redução da pressão de descarga corresponde diretamente ao menor consumo de energia para as bombas da Estação #4 (ST4) com base nas curvas características da bomba.

Ensaios adicionais podem ser conduzidos diminuindo o número.

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